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Tendo a ilha do Pico, entre todas as restantes do arquipélago, sofrido das maiores vagas de emigração na segunda metade do século XX, o que afectou bastante a sua população, este festival, sendo um dos de maiores proporções na ilha, ganha uma dimensão simbólica significativa e atrai um grande de emigrantes de colta à ilha na última semana de Junho. Concertos, exposições, feiras e outras actividades culturais fazem parte, como de costume, destas festas.

A nível gastronómico, são diversos os pratos típicos, confeccionados com boa carne e peixe fresco. O “caldo de peixe”, o “polvo guisado com vinho de cheiro”, a “caçoila”, a “linguiça” ou os “torresmos com inhame”, a “morcela” e a “molha de carne”, acompanhados com pão ou bolo de milho de fabrico caseiro são alguns dos recomendados. Para os apreciadores de marisco não faltam os cavacos, lagostas, caranguejos de fundo e cracas. O “Queijo do Pico”, de massa macia e branca, ou o “Queijo de São João”, de casca amarelada, pasta mole e cheiro intenso caem sempre bem em qualquer mesa. A doçaria vem completar este saboroso quadro com os bolos ligados às Festas do Divino Espírito Santo: as “vésperas”, as “rosquilhas”, a “massa sovada” e o “arroz doce” e outros doces, como os “sonhos”, os “coscorões” e as “filhoses”. Tudo regado com o “vinho de cheiro” ou o bom branco, seco , leve e frutado – ideal para pratos de peixe ou marisco. Finalize com um copo  de verdelho, uma aguardente de figo ou nêspera, ou a doce angelica.

Festas de São Roque do Pico - Junho - Pico

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