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Faro - Castro Marim - Sal
A Salmarim surge de um acaso, que a paixão auxiliou!
Um casal empreendedor, Sandra e Jorge Filipe Raiado, apaixonados pela sua região, Castro Marim, e as suas salinas, lançaram em 2007 a Salmarim com um objetivo: trazer à superfície os minúsculos cristais de flor de sal e proporcionar a todos a hipótese de os experimentar.
O início foi controverso, mas o amor e paixão inequívocos dos empresários fizeram com que a empresa rapidamente desse a volta por cima.
SALMARIM









No primeiro ano, venderam praticamente tudo, o sal grosso para a indústria conserveira, padarias e particulares; a flor de sal exportou-se toda. Foi embalada e vendida sob uma marca espanhola, sem se saber a origem. Depois seguiu-se o pedido de certificação da Sativa e da Nature&Progrés para o sal artesanal, mas apenas é usado na flor de sal natural.
No ano seguinte exportou-se sal tal qual para São Tomé. A flor de sal seguiu o destino do ano anterior, mas para uma nova marca, mas dos mesmos donos. É no Verão de 2009 que, nos Dias Medievais de Castro Marim, é vendido o primeiro sal Salmarim.
Depois desse verão desenvolveram-se aromas, embalagens, conceitos, estratégias. Surgem as embalagens de cartão prontas, as cinco referências, as receitas, e dez meses de trabalho criativo, três designers, um fotógrafo, um marketeer, um poeta, um chefe, e vários amigos… e a empresa consegue a embalagem que hoje tem e os quatro aromas.
O natural era sobejamente comum, e todos os aromas do mercado português resumiam-se à mistura de ervas aromáticas. Lá fora os aromas compostos já se impunham a simples mescla de “ervas secas”. Então, e para os mais tradicionais a Salmarim aposta numa aromática, apenas com salsa e oregãos, para saladas, peixe… tomate… A azeitona, hoje em mutação para mediterrânica, pois este termo só existe em Portugal, e não se vende como desejado, alia um aroma comum às pastas, aquele arroz de polvo, um queijo fresco ou tão simples como a uns ovos mexidos…O limão proporciona sonhos ao peixe, carnes brancas, saladas…E o pimentão, primeiro com pimentão de Múrcia, mais tarde a convite do autarca de Mação com um dos melhores pimentões doces de Península, o Pimentão da Ortiga, de seu nome Sol das Beiras, com um aroma brutal. E é claro, para a grelha, para os assados, para o marisco grelhado…
Nesse momento Jorge Filipe raiado deixa de comercializar flor de sal… mas sonhos, partilha à mesa, sustentabilidade… um “caldo” sem conservantes. Uma imagem de bom gosto ficou associada à SALMARIM.
Mas o trabalho continua, e a empresa não promove apenas a SALMARIM para levar Castro Marim a todo lado, um local onde o sistema económico do sapal depende do Homem, porque sem ele a rica avifauna não existiria… o que quer dizer que se o sapal tomar o lugar das salinas parte da riqueza ornitológica pode mudar de paraíso.
A Salamarim não é um projecto estático, continua na busca de algo vernacular, diagonal a todo o país, porque além do sal enquanto conservante natural, dádiva da natureza… e um dia, no escritório de um fornecedor Jorge Filipe Raiado encontrou o que faltava. Um saleiro que conserva a flor de sal sem humidade, tal como é embalada, sem mais! Essa caixa era em cortiça natural, com mais de um século, feita pelo avô de um amigo.
SALMARIM
Salina do Moinho das Meias
Apartado 42,8951-909
Castro Marim,
Algarve
Portugal